

Hoje cantámos e lemos algumas poesias com a professora Fátima.A professora Fátima é muito simpática e
é irmã da professora Zulmira.
Cantámos a canção "A Fisga" e depois analisámos a poesia. Ouvimos a música com muita a tenção para completar algumas palavras que faltavam no poema.
A fisga

e na pasta o caderno dos deveres
Mestre-escola, eu sei lá se sou capaz
de escolher o melhor dos dois saberes
o meu pai diz que o sol i que nos faz
minha mãe manda-me ler a lição
mestre-escola, eu sei lá se sou capaz
faz-me falta ouvir outra opinião
eu até nem sequer sou mau rapaz

mestre-escola diga lá se for capaz
pra que lado é que me viro. pra que lado?
trago a fisga no bolso da trás
e na pasta o caderno dos deveres
Mestre-escola, eu sei la se sou capaz
de escolher o melhor dos dois saberes
Gaivota
Musica: Alain Oulman
Letra: Alex

Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
e uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus a vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era seu teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.

Menina está à janela
Música:
Letra: Vitorino
Menina estás à janela
com o teu cabelo à Lua,
não me vou daqui embora
sem levar ’ma prenda tua...
Sem levar ’ma prenda tua,
sem levar ’ma prenda dela,
com o teu cabelo à Lua...
menina estás à janela...
Os olhos requeren’olhos
e os corações corações,
os meus requeren’os teus
em todas’ocasiões...
Menina estás à janela
com o teu cabelo à Lua,
não me vou daqui embora
sem levar ’ma prenda tua...
Sem levar ’ma prenda tua,
sem levar ’ma prenda dela,
com o teu cabelo à Lua...
menina estás à janela...
Pedra Filosofal
Letra: António Gedeão
Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul
Eles não sabem que sonho
É vinho, é espuma, é fermento
Bichinho alacre e sedento
De focinho pontiagudo
Em perpétuo movimento
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel
Base, fuste ou capitel
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista
Mapa do mundo distante
Rosa dos ventos, infante
Caravela quinhentista
Que é cabo da boa-esperança
Ouro, canela, marfim
Florete de espadachim
Bastidor, passo de dança
Columbina e arlequim
Passarola voadora
Pára-raios, locomotiva
Barco de proa festiva
Alto-forno, geradora
Cisão do átomo, radar
Ultra-som, televisão
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar
Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola col
Entre as mãos duma criança
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