
Luís Vaz de Camões
- O grande poeta português
A obra prima de Camões: "Lusíadas" relata a grande e corajosa viagem de Vasco da Gama - a descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Os Lusíadas estão escritos em verso e começam assim:
As armas e os varões assinalados.
Que da Ocidental praia lusitana
Por mares nunca antes navegados
Passaram para além da Taprobana
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que permitia a força humana
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.......



O túmulo de Camões está no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa


Luís de Camões dedicou muitos sonetos às suas apaixonadas:
Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
A vida de Camões foi relatada em filme.

Júlio Pomar representou o poeta Camões num painel de Azulejos.
A bela Leonor inspirou-o e ele dedicou-lhe um poema lindíssimo...
Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura
Vai formosa e não segura
Leva na cabeça o pote
O testo nas mãos de prata
Cinta de fina escarlata.....
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Quando a sua apaixonada Dinamene morreu, Camões escreveu-lhe um poema de amor e saúdade:
Alma minha gentil que te partiste
Tão cedo desta vida descontente
Repousa lá no céu eternamente
E viva eu cá na Terra sempre triste.....
.......................

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